sábado, 5 de julho de 2008

Para Carol, quase sempre.

Campos e espaços pequenos (presos)
No céu de tua boca, meus passos terrenos.
Marcando os passos dentro de teus pequenos seios
Desmatando rosas enquanto passa pela carne estreita
Já feita, desfeita, refeita na memória tátil.
Estreitam-se as horas do fim, escorrendo feito sangue.
Pelo corpo de maio sereno,
Ao fim de mais uma lua em sangue saberemos, no entanto.
Que no amor (no nosso) não há medo, segredo.