segunda-feira, 9 de junho de 2008

Vai rumo ao sol
Mas não se esqueça
De que seus olhos são de sal
Vai e voa em vão, meu irmão.
Porque não há razão na razão.
Na razão de saber-se só,
De saber-se pó, de se ter um nó.
Ao invés de se ter um chão.

Não há refrão, não.
Não haverá não, um só que lhe diga
O por que de não haver um porque
Na falta que ela faz em você.
Não há não.

Vai rumo ao sol, diz ao vento
Que não há mais tempo para se saber se só.
Vai mas não se esqueça, que por mais que o tempo pareça
A seu favor, ele não esta não, ele não esta não.
Meu irmão.

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